Durante 20 anos trabalhei num jornal diário regional, que tinha uma forte componente desportiva, colaborei com jornais regionais e nacionais de desporto. Fui jornalista numa altura em que os jornais procuravam as notícias, iam aos locais, e tinham uma política de proximidade com a comunidade do desporto. É essa paixão que me leva a avançar com o Desportivo do Minho. Uma página dedicada inteiramente às modalidades amadoras – olhadas como o desporto menor -, mas repletas de grandes histórias, de grandes campeões e de lutas diárias.
Ultimas de Hóquei em Patins
No relógio 22h15, hora de dar início ao treino da equipa sénior de hóquei em patins. Com metade da idade de Daniela, Marta Ribeirinha é uma das jovens promessas da equipa. Ligada a uma hoquei gulpilhares jogos família com relações assumidas com o desporto, o hóquei foi a “imposição consentida” a que se permitiu. “A diferença de idades entre os elementos da equipa é uma mais-valia.
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A equipa de Pedro Nunes esteve a vencer por 2 golos de diferença (2-0, 3-1 e 4-2), mas os pupilos de Paulo Garrido não só recuperaram da desvantagem como conseguiram atingir o final na frente (7-5), com 3 golos nos últimos dois minutos. Registe-se o número de cartões mostrados pela dupla de arbitragem (7 azuis e um vermelho). Clique na foto acima para conhecer a equipa de Seniores Femininos do Gulpilhares com a qual o Bruno (e o Miguel) treinaram na Ter�a-Feira, 24 de Janeiro… Porque, nestas situações, a razão dificilmente vence o coração.
- Não esquece o muito que aprendeu no Viseu, das vitórias às quedas, das ambições às lesões.
- A direção está ciente das dificuldades, como explica o vice-presidente Alfredo Gonçalves.
- O Académico Futebol Clube é uma das coletividades desportivas centenárias da cidade, tendo passado por lá grandes referências desta modalidade ao longo dos anos.
- Ana Silva seria a melhor marcadora do evento, com 15 golos em cinco jogos.
- É ainda treinador das equipas de sub-13 e sub-15, num local onde aprendeu a respeitar o adversário, a respeitar o emblema que carrega no peito.
Equipamento CAB
Vive as modalidades que hoje têm mais procura, sendo uma referência em campeonatos regionais e locais. No fim de semana em que o Porto é a capital (nacional e internacional) do hóquei em patins, com a disputa da Final Four de Hóquei em Patins no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, fomos à descoberta de um clube que não se cansa de apostar nesta modalidade. O Académico Futebol Clube é uma das coletividades desportivas centenárias da cidade, tendo passado por lá grandes referências desta modalidade ao longo dos anos. Hoje, ainda é uma referência, talvez sem o brilho de outrora, mas todos os dias luta para conseguir conquistar as marcas que o eternizaram. Entramos em campo com os mais seniores masculinos e femininos, para, com eles, percebermos o que é isso de ser “jogador do Académico” nos tempos que correm.
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O Desportivo do Minho não é uma utopia…a ideia tem muitos anos, foi ganhando raízes ao longo do tempo e a falta no mercado de um órgão de comunicação social que dê destaque às modalidades reforçou-a. A reação não podia ser mais positiva e em Tutorial de cascada de símbolos y grandes combos pouco meses conseguiu ganhar o seu espaço. Porque queremos fazer a diferença não estamos à espera que a notícia nos chegue feita, queremos mais, queremos dar a voz aos protagonistas, visibilidade aos clubes, associações e às próprias modalidades. Em Oeiras, realizou-se um clássico do hóquei em patins e dérbi regional, com a Associação Desportiva a receber o Paço de Arcos. E as expectativas não foram goradas face ao que se passou no pavilhão da AD Oeiras.
Um Passado de Glórias, Um futuro de Vitórias
Ao fim de 19 épocas no principal escalão nacional, o Gulpilhares ocupa a última posição da tabela classificativa, lugar que relega a equipa para a descida, a primeira na sua trajetória desportiva. A direção está ciente das dificuldades, como explica o vice-presidente Alfredo Gonçalves. Na segunda parte, Vítor Pereira pediu mais velocidade e os jogadores corresponderam, marcando por mais seis vezes, com os golos a serem repartidos por Filipe Leal, Chico Barreira, Afonso Santos e Daniel Homem(3).
Atualmente, o clube tem equipas de hóquei em patins que vão dos iniciados e benjamins até aos seniores, que competem em diferentes escalões. Os mais velhos acabam por dar uma outra ajuda ao clube, tornando-se, naturalmente, treinadores dos escalões mais novos, contribuindo, desta forma, para perpetuar a forma de jogar “à moda do Académico”. Atualmente, são 600 os atletas que compõem as diferentes equipas do Académico, entre o basquetebol (com mais de metade das inscrições), o andebol e o hóquei em patins. Já foram mais, mas a vida nem sempre é perfeita e o clube não conseguiu manter muitas das suas apostas.
Completam a equipa técnica Nélson Filipe (treinador adjunto), Pedro Lopes (treinador adjunto) e Pedro Cruz (preparador físico). O treinador de 57 anos foi apresentado esta sexta-feira como sucessor de Ricardo Ares no atual bicampeão nacional, voltando aos azuis e brancos 25 anos depois. Entretanto, disputam-se hoje três partidas dos 16 avos-de-final da Taça de Portugal. O Benfica visita o Castrense (3.ª divisão), o FC Porto recebe o HC Braga e a Oliveirense vai a Alenquer (2.ª Divisão). Já Filipe Leal regressa à casa que o viu nascer para o Hóquei em Patins, depois de vários anos de ausência. O experiente defesa esclarece que “era meu desejo regressar à Sanjoanense e aqui passar os últimos anos da minha carreira”.
Villarreal tem o fator casa a seu favor
Voltemos a Kiko, o jogador que, aos 25 anos de idade, vive há mais de 20 com os patins nos pés. Começou pelas escolinhas do FC Porto, passou por um sem número de clubes (Gulpilhares, Carvalhos, Paço de Rei, Cucujães…) mas foi o Académico que o tornou “num homem”. Uma palavra, também, para o Pessegueiro do Vouga que mostrou qualidade, apesar da sua juventude e do notório cansaço físico na parte final do encontro. Instado a comentar esta herança que recebe, João Oliveira realça, sobretudo, o “espírito de grupo que tem que existir para que os objectivos sejam atingidos”.
O Liceo voltou a carregar e a marcar, mas a Sanjoanense sempre determinada e com um apoio fantástico vindo das bancadas, digno de um jogo oficial, reduziu para 4-3 por Filipe Leal. Ao intervalo, a formação de Vítor Pereira já vencia por 4-0, com golos de Alfredo Nogueira, João Oliveira e um bis de Filipe Leal. Na segunda parte, o Cucujães reduziu mas no último minuto Afonso Santos fechou o marcador.
Por isso, há quatro temporadas, criou a equipa feminina, da qual Daniela Ferreira é a capitã. Há algo que nos transporta para essas décadas em cada canto do complexo desportivo, em cada pavilhão, em cada cartaz, fotografia ou cara com quem nos cruzamos. Kiko (Francisco Pinto) é um dos atletas seniores da equipa do Académico Futebol Clube, instituição com mais de 100 anos que transporta uma história desportiva inigualável. O centenário do clube pode bem ser uma viagem pela vida social e cultural de um povo que conheceu diferentes momentos ao longo da história. Paulo Freitas é o novo treinador da equipa de hóquei em patins do FC Porto. A Treinar há quase duas semanas, os alvi-negros continuam a sua preparação para a estreia na I Divisão Nacional, 12 anos depois da última presença.
Todas temos experiências diferentes, mas ajudamo-nos umas às outras, o ambiente é muito bom”. Essa lembrança fez com que pedisse para integrar a equipa e a primeira época, que está agora quase a terminar, tem sido feita de “alguns altos e baixos”. Mas, em resumo, tem sido “boa”, num puzzle constante entre as aulas, os treinos e os jogos. Até porque sente que o desporto tem esse efeito terapêutico de colocar tudo no seu devido lugar, “sem stress, de forma aliviada”. Tudo tem o seu tempo, basta para isso ter “disciplina e foco”. Para ele, o hóquei é um desporto complexo (no bom sentido), onde os sapatos são substituídos pelos patins (de quatro rodas), onde as mãos são ocupadas por um stick e é necessário estudar uma série de habilidades para levar a bola a bom porto.